André Cozta: Minha reflexão sobre o amor

Love is all around us!
"O amor se mostra a nós, humanos, de variadas formas.

Podemos perceber isto nos romances já publicados aqui no plano material, nos filmes, peças teatrais, telenovelas.

Às vezes dramatizado, às vezes banalizado, endurecido até, em algumas ocasiões.
Mas o foco em todos estes casos, é suprir, nutrir, alimentar uma necessidade humana de ser preenchido por um sentimento vindo de alguém muito especial.

Projetamos, muitas vezes, o que queremos nas pessoas e acabamos nos decepcionando. Exatamente por que a pessoa era como é, como sempre foi. E nunca foi e nem tem a obrigação de ser aquele personagem que criamos.

Talvez falte ao amor que é vendido pelos meios culturais e de comunicação uma pitada de realidade.
Vejamos: Deus, nosso Criador Amado, nos cria, cada um diferente do outro, amando-nos incondicionalmente do jeito que somos.

Nos "solta" na Criação para que evoluamos. E é nesta "soltura" que tropeçamos, caímos, voltamos, tropeçamos e caímos novamente.

E Ele, o nosso Criador, em momento algum, diminui em um milímetro o seu Amor Incondicional e infinito por nós.

Nós é que, muitas vezes, damos as costas à Ele.

Então, se todos sabemos que nosso Pai Criador nos ama e aceita do jeito que somos, ou melhor dizendo, do jeito que estamos, por que, nós, seus filhos, que temos por obrigação reproduzir a tudo e todos seu Amor Incondicional, invariavelmente, impomos condições para um Sentimento Universal, Simples e Fundamental à existência dos seres e do Todo?

Será que não nos falta um tantinho de humildade, para reconhecermos os nossos limites?

Quando eu imponho condições para amar, será que estou realmente amando?

Precisamos perceber, também, que o Amor é imaterial. Então, um erro crasso é quando o transferimos para os bens materiais, ou, melhor dizendo, pensamos que transferimos.

É neste momento que passamos a denominar ambição ou sentimento de posse como amor.

Amor é Incondicional, é Divino, é a Lágrima e o Sorriso do Pai no momento em que nos criou, externalizando toda a Sua Alegria, toda a sua Satisfação, todo o Seu Amor Divino em nos gerar e permitir que sigamos nossa trilha evolutiva.

É só assim que podemos, devemos e temos o direito de reproduzir o Amor Divino. Por que, o Amor Divino é a Matriz Geradora do Amor nas suas mais variadas formas, cores e sons. É dessa Matriz que provém a Imanência Divina que nos abastece. Trocando em miúdos: é do Amor Divino que será gerado todo e qualquer tipo de amor, seja matrimonial, paternal, maternal, fraternal, de amizade.
O Amor Divino é a a base de tudo e do Todo.

Portanto, reflitamos acerca dos nossos "amores" e da forma que externalizamos o Amor.
E tenhamos humildade suficiente a ponto de captarmos sentimenos equivocados que teimamos em denominar amor, mas que, só atrapalham a nossa caminhada.

Dando este passo, poderemos, então, acessar o Amor Divino com a pureza que quer o Pai."

André Cozta
André Cozta, produtor cultural e escritor, colabora com a AABB.

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